segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O DOM DA CURA

“É necessário que eu anuncie a BOA NOVA do reino de Deus também às outras cidades: pois essa é a minha missão”.”. (Lc 4,43). Jesus com esta palavra está afirmando que a missão Dele é evangelizar, de levar a Boa Nova aos povos. Na Carta aos Tessalonicenses, São Paulo afirma que os primeiros cristãos foram imitadores do Senhor porque haviam acolhido a palavra de Deus. Eles aprenderam da palavra, e por aquele aprendizado, a palavra foi pregada com poder e convicção, com fé, no poder do Espírito Santo. Eles se tornaram imitadores de Jesus e foi exemplo para outras comunidades vizinhas. Se nós desejarmos essa caminhada de renovação espiritual, para sermos imitadores de Jesus em todos os sentidos, precisamos acolher, pregar com convicção e fé…


E nós não fazemos muitas coisas porque limitamos, impedimos que o Espírito Santo possa agir através de nós. Dentre os dons que São Paulo fala em I Cor 12,1ss, está o dom de curar. E o Espírito Santo dá os seus dons a quem Ele quer. E temos observado que todas as pessoas, ou a maioria, que receberam a efusão do Espírito Santo, das que são batizadas no Espírito Santo, tem em potencial o dom de curar.Se não exercem, se não oram com os doentes é porque têm medo. E o medo extingue o Espírito Santo em nós.

O DOM DA CURA


“A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum… a outro a graça de curar as doenças no mesmo Espírito, a outro o dom de milagres.” (ICor 12, 9).

“É necessário que eu anuncie a BOA NOVA do reino de Deus também às outras cidades: pois essa é a minha missão”. (Lc 4,43). Jesus com esta palavra está afirmando que a missão Dele é evangelizar, de levar a Boa Nova aos povos. Na Carta aos Tessalonicenses, São Paulo afirma que os primeiros cristãos foram imitadores do Senhor porque haviam acolhido a palavra de Deus. Eles aprenderam da palavra, e por aquele aprendizado, a palavra foi pregada com poder e convicção, com fé, no poder do Espírito Santo. Eles se tornaram imitadores de Jesus e foi exemplo para outras comunidades vizinhas. Se nós desejarmos essa caminhada de renovação espiritual, para sermos imitadores de Jesus em todos os sentidos, precisamos acolher, pregar com convicção e fé…
E nós não fazemos muitas coisas porque limitamos, impedimos que o Espírito Santo possa agir através de nós. Dentre os dons que São Paulo fala em I Cor 12,1ss, está o dom de curar. E o Espírito Santo dá os seus dons a quem Ele quer. E temos observado que todas as pessoas, ou a maioria, que receberam a efusão do Espírito Santo, das que são batizadas no Espírito Santo, tem em potencial o dom de curar. Se não exercem, se não oram com os doentes é porque têm medo. E o medo extingue o Espírito Santo em nós.
Todos nós estamos cheios do Espírito Santo. Se cultivarmos isto, podemos sem medo algum, orar pelos nossos filhos, pelos nossos doentes. Comecemos com oração mais simples, orar pelas doenças mais simples. Embora Jesus tenha afirmado que a missão Dele é a de levar a Boa Notícia aos pobres, Ele afirma que o ministério de cura, de milagres, de libertação, faz parte da sua missão como Messias, como enviado do Pai.
“Ide anunciar a João Batista o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho”. (Lc 7,22). E vocês tirem a conclusão se Eu sou o Messias pelas coisas que Eu faço… Jesus curava e libertava a todos. Jesus primeiro anunciava o Evangelho, a Boa Notícia e dizia: “O Reino de Deus está próximo… convertei-vos…”
Dentro de um ministério, aqueles que receberam o dom de cura, que receberam do Espírito Santo a graça de orar com os doentes e eles ficarem curados, a primeira coisa que têm de fazer é perguntar à pessoa que vai receber oração: “Você conhece Jesus? Quem é Jesus Para você? O mais importante para as pessoas é conhecerem Jesus, porque só Jesus salva da morte eterna. Jesus vai comunicar à pessoa a própria vida, vai dar a ela a vida eterna. E qual é a Boa Nova? Jesus está vivo. Ele está no meio de nós. Esta sim é a Boa Nova. E nós não podemos em hipótese alguma descuidar desta evangelização. E se nós assim o fizermos, estaremos exercendo um ministério imitando a Jesus.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dom da Palavra de Sabedoria


"A um é concedido por meio do Espírito, a linguagem da sabedoria" (1Cor 12,8)
A palavra de sabedoria é a manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6), nem tão pouco de nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É  senão a aplicação prática e o reto uso do dom de ciência. O dom da ciência apresenta-nos um panorama da situação e com o dom da sabedoria o Senhor nos revela qual deve ser o nosso comportamento em cada situação.
O dom da ciência é mera informação sobrenatural; o dom da sabedoria incentiva o desenvolvimento prático que se deve seguir. Com o dom da ciência o Espírito Santo nos faz ver, com o dom da sabedoria ele nos leva a agir.
É dom de Deus, não se trata portanto da sabedoria humana, fruto da inteligência e da experiência. É manifestação do Espírito; por isso não é habilidade humana nem sagacidade, esperteza ou diplomacia.
Notemos que existe também uma diferença entre o dom da linguagem da sabedoria e o dom comum da sabedoria. Este último é o dom que nos faz encarar e apreciar a deus da maneira mais objetiva possível, ou em outras palavras: faz despertarem nós o gosto pelas coisas de Deus. A linguagem da sabedoria por sua vez, é um dom de Espírito que nos mostra o modo de agir para mantermos em dia o plano de Deus, conhecido mediante o dom da ciência.
É o dom que nos faz dar respostas acertadas em caso de sermos levados aos tribunais. Em tais situações não devemos preocupar-nos com o que haveremos de dizer porque o Espírito falará por nós (Mt 10,19). É este o dom que devemos usar quando temos decisões difíceis para tomar e problemas árduos para resolver. O rei Salomão foi agraciado com esse dom quando teve de julgar qual das mulheres era a mãe da criança. É o dom negado aos soberbos e reservado aos humildes: "louvo-te e agradeço-te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples" (Lc 10,21). "Arruinarei a sabedoria dos sábios, e frustrareis a inteligência dos inteligentes (1Cor 1,19). Os soberbos chefes do Sinédrio "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que Estevão falava"(At 6,8)
Os que receberam este dom não significa que são mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc 21.15). Esse dom vai além da sabedoria e preparo humano.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ORAÇÃO EM LÍNGUAS


"Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito."I Cor 14,2

            Muitas pessoas, ao participar pela primeira vez de um grupo de oração, e até mesmo pessoas com algum tempo de caminhada na Igreja, se perguntam sobre a necessidade da oração e do louvor em línguas.            

De fato, com a Renovação Carismática se expandindo, a oração em línguas se tornou mais conhecida entre os fiéis da Igreja. Mas, o que é realmente a oração em línguas?            

Ao lermos At 2,3-13 (a vinda do Espírito Santo), percebemos como o Espírito Santo se fez presente em Pentecostes, e como houve a primeira grande manifestação da oração em línguas. Guiados pelo Espírito Santo, os apóstolos que estavam reunidos no Cenáculo com Maria, começaram a falar em outras línguas, conforme Espírito Santo lhes concedia que falassem.            

Nessa leitura dos Atos dos Apóstolos percebemos o primeiro entendimento a respeito da oração em línguas: oração em uma língua diferente não estudada por aquele que pronuncia, porém entendida.           

Mas, a oração em línguas como conhecemos é mais que isso, é a forma de chegarmos a Deus por meio das nossas palavras. Quanto nos faltam palavras em nossa língua para nos comunicarmos com Deus, o Espírito Santo nos inspira palavras novas, uma nova língua, com a qual podemos louvar e bendizer a Deus.            

Em Coríntios 12,10, encontramos o segundo entendimento a respeito da oração em línguas, diferente daquele encontrado nos atos dos apóstolos: Não se trata de falar com os homens, mas de falar com Deus. É um modo de oração, na qual aquele que reza em línguas "edifica a si mesmo"(cf. I Cor 14, 4).            

Na Igreja de Corinto, esse dom era comum. Todos estavam familiarizados com ele. Por isso, Paulo não se detém na sua descrição ou explicação como se tratasse de algo novo ou desconhecido para seus leitores. Paulo limita-se a disciplinar o uso desse dom na assembléia corintiana. Daí a dificuldade que temos hoje para entendê-lo.            

"O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis" (Rm 8,26).            

O dom das línguas não consiste na emissão de simples gemidos ou suspiros inarticulados. É um discurso humano que tem a aparência de uma língua incompreensível tanto para o que fala como para os que o escutam.            

É uma forma de oração particular. Não se destina ao culto público, mas à devoção privada. Não consiste em falar verdadeiras línguas estrangeiras. Não se produz em êxtase, no qual se perde o controle racional dos atos.            

"Aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o compreende: movido pela inspiração enuncia coisas misteriosas" (1 Cor 14,2).            Podemos perceber que o dom de línguas é plenamente uma inspiração dada pelo Espírito Santo. É uma forma de chegarmos a Deus, pois para orarmos e louvarmos em línguas é preciso que estejamos abertos a ação do Espírito Santo.            

Enfim, a oração em línguas é o cumprimento da palavra: "falarão novas línguas" (Mc 16,17b), que o próprio Senhor Jesus proferiu aos onze discípulos após ressuscitar.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

INTRODUÇÃO AOS DONS EFUSOS OU CARISMÁTICOS



Os dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo à Igreja, são o meio pelo qual somos capacitados a realizar a Obra de Deus até os confins da terra, 1Co 12.1 a 11. Além de capacitar o cristão para a realização da obra do Senhor Jesus, os dons do Espírito Santo são também, como que ornamentos que dão beleza e vida abundante à Igreja em toda sua trajetória aqui na terra. Os dons espirituais só podem ser considerados como tal, quando a vida da Igreja é edificada pelos mesmos.   Os dons sobrenaturais do Espírito Santo têm sempre dois objetivos principais: Glorificar a Deus e Edificar a vida da Igreja. Na manifestação dos dons não há lugar para a glorificação humana nem para o endeusamento de seres mortais e falíveis.

É preciso esclarecer o que: Dons Infusos e Dons Carismáticos (espirituais). Os dons infusos, concedidos por Deus no Sacramento do Batismo e confirmados no Crisma, são 7 “sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus (cf. Is 11,1-2 e CIC 1830). Os Dons carismáticos ou espirituais, são “distribuídos entre os fieis de todas as ordens e graças especiais “ para edificação da Igreja. Ora cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos” CIC 951- I Cor. 12,1-7.
São classificados geralmente da seguinte forma:
1. Dons de revelação: a) A palavra da sabedoria – b) A palavra do conhecimento – c) Discernimento de Espírito.
2. Dons de Poder – a) O Dom da fé -  b) Dons de curar – c) Operação de milagres ou maravilhas.
3. Dons de Elocução – a) O Dom de profecia – b) Variedades de línguas – c) Interpretação das línguas.
Ao concluirmos afirmamos que os dons espirituais são de extrema necessidade para a vida da Igreja de nossos dias. Porém, entendemos ser necessário um comprometimento maior de todos com a pessoa do Espírito Santo, pois seus dons são dados à Igreja de acordo com a vida no Espírito (Gal.5,16). Não pode haver autênticos dons à parte do Espírito Santo, e sem a devida obediência à Palavra de Deus.

Nestes últimos dias a Igreja precisa estar sempre alerta e vigilante, pois as forças das trevas procurarão se infiltrar no meio do povo de Deus, através do espírito do engano, de tal forma que somente os que tiverem visão espiritual renovada pela Palavra de Deus e pela iluminação do Espírito Santo, poderão enxergar e discernir os ardis e as ciladas do inimigo de nossas almas.