Esta semana, gostaríamos de trazer uma reflexão a respeito de um dos sacramentos da Igreja que tem muito a ver com a salvação que Cristo nos concede através de Sua cruz.
O Catecismo da Igreja Católica (CEC) em seus parágrafos 1423 e 1424 nos explica como se chama esse sacramento e porque recebe esses nomes: É chamado sacramento da conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai da qual o pecador se afastou pelo pecado. É chamado sacramento da Penitência, porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de conversão e de arrependimento. É chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. É também uma “confissão”, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador. É chamado sacramento do perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote, Deus concede ao penitente o perdão e a paz. E é também chamado sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: “Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Cor 5, 20).
Do nome confissão é que surge um grande questionamento para nós católicos e também para os não católicos: Porque devo confessar meus pecados a um sacerdote e não posso fazê-lo diretamente a Deus? Como resposta a esta pergunta, trago para nós um trecho da Carta pastoral do arcebispo de Chieti-Vasto, Dom Bruno Forte, com o título “A reconciliação é a beleza de Deus”. Este trecho esclarece muito bem toda essa questão.
Segue abaixo:
“O fiel me pergunta então: por que há que se confessar a um sacerdote os próprios pecados e não se pode fazer diretamente a Deus? Certamente, a pessoa se dirige sempre a Deus quando confessa os próprios pecados. Que seja, contudo, necessário fazê-lo também diante de um sacerdote o próprio Deus nos faz compreender: ao enviar seu Filho com nossa carne, demonstra querer encontrar-se conosco mediante um contato direto, que passa por meio dos sinais e das linguagens de nossa condição humana. Assim como Ele saiu de si mesmo por nosso amor e veio a «nos tocar» com sua carne, também nós somos chamados a sair de nós mesmos por seu amor e ir com humildade e fé a quem pode nos dar o perdão em seu nome com a palavra e com o gesto. Só a absolvição dos pecados que o sacerdote te dá no sacramento pode comunicar-te a certeza interior de ter sido verdadeiramente perdoado e acolhido pelo Pai que está nos céus, porque Cristo confiou ao ministério da Igreja o poder de atar e desatar, de excluir e de admitir na comunidade da aliança (cf. Mt 18,17). É Ele que, ressuscitado da morte, disse aos Apóstolos: «Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os reterdes, serão retidos» (Jo 20,22-23). Portanto, confessar-se com um sacerdote é muito diferente de fazê-lo no segredo do coração, exposto a tantas inseguranças e ambigüidades que enchem a vida e a história. Tu sozinho não saberás nunca verdadeiramente se quem te tocou foi a graça de Deus ou tua emoção, se quem te perdoou foi tu mesmo ou foi Ele pela via que Ele escolheu. Absolvido por quem o Senhor elegeu e enviou como ministro do perdão, poderás experimentar a liberdade que só Deus dá e compreenderás porque se confessar é fonte de paz.”
Esperamos ter ajudado você a entender mais sobre este sacramento tão lindo que nos reaproxima do Pai!
A paz de Cristo! Fique com Deus e a proteção de Maria!
Venha fazer parte da Família GOSD!!! Todo sábado às 17h, na Sagrada Família (Vila Ema-SJC). Estamos te esperando! :D
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